Madrugada no PC – Bem vindo a Pandora


Boa Noite pessoal, como vão todos? Espero sinceramente que bem. Hoje o dia foi um tanto melancolico por aqui, então creio que esse foi o principal motivo de eu enrolar tanto com o post de hoje. Não que eu não tenha uma parcela de culpa… Mas o tempo chuvoso… sabem como é.
Então resolvi, agora que a melancolia passou, escrever sobre um dos jogos que passaram por minhas mãos nessas ultimas semanas. Já era para eu ter feito esse post, mas resolvi esperar a conclusão do jogo para poder escrever algo consistente. – Caso estejam se perguntando, estou falando dele: Borderlands.

Borderlands é um jogo de tiro em primeira-pessoa (o aclamado FPS) com elementos de RPG desenvolvido pela Gearbox Software para PC, Xbox 360 e Playstation 3. Sua estrutura é bastante interessante, e o lado RPG do jogo acrescenta uma profunda experiencia de evolução que, combinado com a jogabilidade de um FPS, gerou uma vertente (segundo a embalagem do jogo) chamada RPS (Role Playing Shooter).
Sua historia não é a das mais originais, mas faz bonito frente ao mar de shooters que são produzidos todos os anos. O planeta Pandora, palco de todos os acontecimentos do jogo, é o ultimo lugar em que qualquer pessoa gostaria de estar. É uma terra árida e praticamente sem vida, habitada apenas por monstros. A única coisa que realmente é atrativa no planeta é a sua suposta abundancia de minérios, o que leva uma grande empresa, a Dahl Corporation, a fixar-se nele.

Com o tempo, outra grande empresa surgiu, a Atlas Corporation, e com ela surgiram boatos de que havia uma ruina cheia de tecnologia alienigena no planeta, chamada The Vault. Isso fez com que gente de toda a galaxia viesse ao planeta tentando encontrar essas ruinas… embora ninguém tenha tido sucesso. Tal fato, levou as empresas a abandonarem o planeta.Mesmo elas tendo feito essa manobra, os boatos continuavam a se multiplicar, levando inumeros grupos de caçadores de reliquias, inclusive o seu personagem, ao planeta, em busca do Vault. E assim começa a aventura que dá base ao jogo.
Como disse, a historia não é das mais interessantes, mas como palco para a jogabilidade, ela cumpre seu papel. E bem, devo admitir, pois abre espaço para que a jogabilidade cresça e se mostre como funciona.
O sistema de jogo segue os moldes de um FPS normal, mas os elementos RPG fazem toda a diferença. O jogo começa com você escolhendo entre 4 classes de personagens (Berserker, Siren, Soldier e Hunter), cada um contendo habilidades especificas que podem ser melhoradas e alteradas, proporcionando assim uma liberdade grande quanto a adaptação ao estilo de jogo de cada jogador. Após você realizar a escolha que mais o convem, você passa a ser apresentado as ferramentas de jogo, comandos basicos e tudo o mais. Tal fato mostra o interesse dos produtores em deixar o jogo mais acessivel a quem não entende muito de FPSs.

A jogabilidade é bastante intuitiva. Basicamente o que você tem a fazer é realizar missões dos mais variados tipos, promovendo assim o avanço da historia do jogo. Tais missões são obtidas por meio de NPCs e maquinas, espalhados pelo mundo do jogo. Cada uma delas dá uma certa recompensa ao jogador, envolvendo Experiencia (que, quando em uma determinada quantidade, faz o jogador subir de nivel e ganhar melhorias no personagem), dinheiro (usado para comprar armas, munição e itens de proteção) e, em alguns casos, itens em geral.
A evolução do personagem, dependendo da classe, gera um aumento na quantidade de pontos de vida e dá pontos para serem gastos em habilidades do personagem, tornando-o assim mais forte e mais habilidoso (logicamente, isso não vai ganhar o jogo por você. Você terá de treinar bastante, também).A parte sonora do jogo conta com uma seleção de musicas bastante legais de se ouvir, garantindo assim que o jogador não vá precisar colocar sua própria trilha sonora para tocar ( o que é relativamente comum em outros jogos do genero). Alem disso, os próprios efeitos sonoros do jogo são bastante convincentes e dão um ar mais natural aos acontecimentos.

A parte alta do jogo são seus graficos. Contando com uma construção grafica toda feita em Cel-shading, Borderlands conseguiu ser um dos shooter mais bonitos da atualidade, perdendo apenas para titulos de peso (como o todo-poderoso Crysis). O único porém de toda essa beleza é que ela exige bastante do PC… então, se você estiver interessado em jogar Borderlands com tudo o que ele tem a oferecer, é bom ter um otimo PC em casa.
Enfim, Borderlands é um grande titulo. Faz com graça tudo a que se submete e consegue divertir bastante o jogador. É recomendado para todos aqueles que procuram por um game para se divertir sozinho ou com os amigos (Experimentem o Multiplayer do jogo. Não vão se arrepender). Vale muito a pena.

Sobre Wladimir Araújo Neto

Developer, writer, negative atheist, fascinated by coffee and in love with computing. Podcaster at TambaCast and a New Orleans Saints fan. Desenvolvedor, escritor, ateu negativo, fascinado por café e apaixonado por computação. Podcaster no Tambacast e torcedor do New Orleans Saints.

Publicado em 04/02/2011, em Jogos e marcado como , , , , , . Adicione o link aos favoritos. 3 Comentários.


  1. Acesse este video. vocês vão gostar…

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